Drex e cripto são destaques no primeiro dia de Febraban Tech
A 35ª edição da Febraban Tech, que reúne cerca de 55 mil participantes e 500 especialistas em mais de 200 painéis, começou com a presença marcante da indústria cripto.
No primeiro dia do evento, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou o projeto Drex . Em sua fala, Galípolo explicou que a moeda digital de banco central (CBDC) brasileira não se encaixa totalmente no conceito tradicional de CBDC, como abordado na literatura.
Ele enfatizou que o objetivo do Drex não é desintermediar a emissão de moeda via crédito, mas sim aumentar a eficiência do crédito e o acesso aos produtos financeiros, por meio de uma rede de registro distribuído (DLT), como as blockchains.
“Quanto mais avançarmos na redução da percepção de risco de quem está concedendo crédito, melhor para a economia”, concluiu.
BC avança com Drex
Ainda no primeiro dia de Febraban Tech, o secretário-executivo do Banco Central, Rogério Antônio Lucca, abordou o futuro do Drex, destacando que, após a entrega dos relatórios da segunda fase pelos participantes, o Bacen iniciará o desenvolvimento da terceira fase. Embora sem muitos detalhes, Lucca mencionou a tokenização de garantias como uma ferramenta crucial para permitir que as instituições financeiras ofereçam mais crédito com menos tarifas.
Ele ressaltou que é essencial que o cliente tenha facilidade no uso e uma sensação de segurança, para que o sistema financeiro nacional possa desenvolver serviços que ajudem a resolver problemas como o alto endividamento causado por crédito de má qualidade.
“O cliente precisa sentir que pode confiar no sistema financeiro para melhorar sua situação financeira”, afirmou no palco da Febraban.
Além de Galípolo, a cerimônia de abertura contou com a presença de importantes líderes do setor, como Isaac Sidney, presidente da Febraban, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, e Mario Leão, entre outros.
Cripto “rouba” bilhões do sistema tradicional
Além disso, George Marcel Smetana, especialista de estratégia regulatória do Bradesco, disse no palco que é possível perceber o “impacto de bilhões de reais que saíram do sistema financeiro tradicional e foram para o mundo cripto no Brasil e bilhões de dólares no mundo”.
Para o especialista de um dos maiores bancos do país, não está claro se os usuários estão em busca de novas possibilidades para diversificar os investimentos, ou procuram uma alternativa para remessa internacional, ou a descentralização com mais liberdade.
Temos uma necessidade de adaptação e temos adaptações regulatórias também. Antes, ou não havia uma regulação clara, ou precisava de uma regulação nova e isso está mudando, pontuou Smetana.
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