Matera integra USDC ao sistema financeiro do Brasil
A empresa brasileira Matera, referência em tecnologia para o setor bancário, anunciou uma parceria estratégica com a Circle, emissora global da stablecoin USDC, para viabilizar a integração de moedas digitais ao sistema financeiro tradicional. A iniciativa posiciona o Brasil como pioneiro na interoperabilidade entre saldos em reais e dólares digitais, permitindo que bancos e fintechs ofereçam pagamentos com stablecoins de forma direta, rápida e segura.
A Matera é a primeira fornecedora de tecnologia bancária da América Latina a integrar nativamente o USDC. A integração será feita por meio da plataforma Digital Twin, que opera em tempo real. Essa tecnologia conecta sistemas bancários locais — como o Pix — a trilhos internacionais de pagamento. O objetivo é viabilizar operações internacionais rápidas e de baixo custo, com o USDC atuando como ponte entre moedas.
Pagamentos internacionais com dólar digital
A Circle fornece a tecnologia que permite às instituições com sistema da Matera oferecer contas multimoeda. Os saldos em BRL, USD e USDC operam simultaneamente e em tempo real. As pessoas podem transferir, receber e pagar com dólares digitais como se usassem moeda local. Tudo isso sem exigir que as instituições criem uma nova infraestrutura tecnológica.
“Estamos inaugurando uma nova camada de infraestrutura bancária global. A interoperabilidade entre stablecoins e contas em moeda local deixou de ser um experimento e agora faz parte do coração do sistema financeiro”, afirmou Carlos Netto, CEO da Matera.
Brasil na vanguarda da integração de stablecoins
Segundo Daniel Mangabeira, vice-presidente de Estratégia Regulatória no Brasil da Circle, a integração com a Matera oferece ao país uma ferramenta robusta para internacionalização financeira. “Com o USDC, será mais fácil acessar a economia digital global com um dólar digital confiável e auditável”, destacou.
A parceria reforça a tendência de digitalização do setor financeiro e insere o Brasil na vanguarda das soluções com stablecoins. Mais do que um avanço tecnológico, a colaboração representa a consolidação de uma nova arquitetura financeira global — mais inclusiva, interoperável e acessível.
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