Valor do Bitcoin entra em nova fase: o que realmente explica o preço da criptomoeda?
Valor do Bitcoin bate US$ 111 mil em 2025. Relatório da Bipa aponta que liquidez global e adoção explicam alta, e não mais o halving.

O valor do Bitcoin alcançou em maio de 2025 o maior valor da sua história, ultrapassando os US$ 111 mil. Mas o que está por trás dessa valorização histórica?
Um novo relatório lançado pela Bipa, intitulado ‘O que explica o preço do Bitcoin?’, aponta as causas estruturais da formação de preço da criptomoeda.
Assim, desmontando antigas crenças e apontando para uma nova realidade.
De acordo com o relatório, a principal força por trás da alta do ativo digital está na combinação entre liquidez global abundante e adoção consistente e crescente.
Desse modo, a Bipa descarta eventos técnicos como o halving.
‘O Bitcoin não é mais uma aposta de poucos. Ele se tornou um ativo global, com fundamentos sólidos, adoção institucional crescente e uma base cada vez mais consciente do seu valor.
Entender o que move seu preço hoje é entender o novo cenário financeiro mundial.’ A afirmação é de Caio Leta, Head de Pesquisa da Bipa.
Segundo a análise, apesar da sua fama de volátil, o Bitcoin segue um padrão cíclico previsível, sustentado por fundamentos econômicos e pela crescente demanda por alternativas ao sistema financeiro tradicional.
Valor do Bitcoin e sua máxima histórica
Em maio de 2025, o Bitcoin ultrapassou os US$ 111 mil, renovando seu recorde histórico. E, segundo o relatório da Bipa, esse movimento não foi acidental.
A alta foi acompanhada por uma significativa expansão da liquidez global.
Dessa forma, medida por indicadores como o agregado monetário M2, impulsionado por políticas de estímulo e juros baixos dos principais bancos centrais do mundo, como o Fed, o BCE e o Banco do Japão.
📚Leia também: Previsão Bitcoin: Estimativas de Preço de 2025 a 2030
Análises recentes mostram que o crescimento do M2 tem correlação direta com a valorização do Bitcoin — especialmente com um intervalo de atraso de 90 dias.
Para a Bipa, o aumento de capital disponível no mercado tende a se refletir no preço do Bitcoin alguns meses depois, já que investidores passam a buscar ativos alternativos em meio à inflação e à instabilidade monetária.
Com essa tendência, o relatório aponta a possibilidade do Bitcoin ultrapassar US$ 180 mil até agosto deste ano.
Enquanto isso, o tão citado halving — evento que reduz pela metade a emissão de novas moedas — já não exerce o mesmo impacto.
De acordo com a análise da Bipa, a emissão diária de novos Bitcoins hoje representa apenas 0,1% do volume negociado na rede, contra 1,7% há dez anos.
‘A crença de que o halving determina os ciclos de alta é cada vez mais simbólica.
O que de fato impulsiona o mercado são as condições macroeconômicas e o aumento da base de usuários’, reforça Caio Leta.
Institucionalização, utilidade real e adoção global
Além do cenário macro, o relatório dedica uma seção inteira à adoção como motor estrutural da valorização do Bitcoin.
Além disso, o relatório aponta que essa adoção é diversa: de investidores institucionais e empresas listadas em bolsa, como Tesla e Méliuz, até cidadãos em países com instabilidade econômica, como Venezuela, Turquia e Nigéria, onde a criptomoeda se tornou instrumento de soberania financeira.
A entrada de ETFs e bancos tradicionais no ecossistema também acelerou esse movimento.
‘A chegada de instituições tradicionais não só legitima o ativo, como o conecta ao sistema financeiro convencional, criando um novo ciclo de confiança’, aponta Caio.
O relatório destaca ainda que o Bitcoin é uma rede aberta, cujo valor aumenta a cada novo participante.
Ao contrário de sistemas financeiros fechados, o Bitcoin ganha força à medida que sua base de usuários se amplia, tornando-se mais resiliente, seguro e útil.
👉Vale a pena ler: Como Comprar Bitcoin no Brasil em 2025 – Guia completo
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