Drex do Banco Central realiza primeiro swap trocando Polkadot por CBDC
Swap histórico conecta Drex à Polkadot. Interoperabilidade segura sem uso de bridges.

O Drex do Banco Central do Brasil (CBDC) acaba de alcançar um novo um marco no desenvolvimento.
Pela primeira vez, foi possível realizar um swap atômico real entre o Drex e a blockchain da Polkadot, sem qualquer tipo de intermediário.
A operação aconteceu dentro do LIFT Learning, laboratório de inovação do BC, com apoio da Fenasbac, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da própria Polkadot.
De acordo com o comunicado, o teste consistiu em trocar um token do Drex, rodando em uma rede simulada, por um token da Moonbeam, parachain da Polkadot.
A operação marca o primeiro swap do mundo entre um CBDC e uma blockchain pública.
Interoperabilidade do Drex do Banco Central do Brasil
A interoperabilidade entre redes se tornou um dos maiores desafios no mundo das blockchains. Afinal, a maioria dos sistemas funciona de forma isolada, o que dificulta qualquer tipo de integração.
Além disso, as chamadas bridges, usadas hoje para conectar blockchains, são extremamente vulneráveis. Só em 2022, hackers roubaram mais de US$ 2 bilhões explorando essas falhas.
Segundo Danielle Teixeira, líder de projetos da Fenasbac, esse teste representa um passo crucial para garantir que o Drex consiga conversar com outras redes de forma segura.
Dessa forma, ela explica que o grande foco agora está na segurança das conexões.
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‘A interoperabilidade é um dos pilares do Drex . O marco que alcançamos no LIFT Learning é essencial para o futuro do ecossistema digital brasileiro’, destaca.
Já Gustavo Joppert Massena, da SunsetLabs e da Web3 Foundation, ressalta que esse experimento abre caminho para um novo modelo financeiro.
‘A Polkadot permite que diferentes blockchains conversem entre si de forma segura, rápida e sem intermediários’, afirma.
A Moonbeam , que roda como uma parachain dentro da Polkadot, funcionou como ponte para viabilizar o swap atômico entre o token Drex e o token da rede Polkadot.
O Professor Carlos D’Avila, da UFRJ, também celebra o feito.
Para ele, a parceria com o Banco Central fortalece a pesquisa e posiciona o Brasil na vanguarda da transformação digital no sistema financeiro.
De acordo com os participantes, com o sucesso dos testes, o projeto avança para novas fases.
Por fim, a proposta é expandir os experimentos, conectando o Drex a outras redes públicas como Ethereum, Bitcoin e muitas outras.
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