O que é Interlink (ITLG)? O protocolo de verificação humana que visa a adoção global do Web3

À medida que o Web3 evolui de tokens especulativos para infraestrutura utilizável, uma pergunta torna-se cada vez mais urgente: como garantir que as pessoas por trás de wallets, DAOs e dApps sejam seres humanos reais — e não bots ou contas falsas? De ataques Sybil em governança a fraudes de identidade em airdrops, a falta de identidade confiável tornou-se um obstáculo para a adoção em massa.

Apresentando Interlink (ITLG) — um protocolo blockchain que coloca a identidade humana verificada no centro do seu ecossistema. Construído sobre o princípio chamado Proof of Personhood, o Interlink foi projetado para tornar o blockchain mais seguro, inclusivo e centrado nas pessoas. Seja você um desenvolvedor lançando um dApp, um membro de DAO tentando prevenir manipulação de votos, ou simplesmente um entusiasta de criptomoedas buscando participação significativa, Interlink busca oferecer uma fundação resistente a bots para se construir. Neste artigo, vamos detalhar o que é o Interlink, como funciona, sua tokenomics e para onde o projeto pode estar indo até 2030.

O que é Interlink (ITLG)?

Interlink é um protocolo Web3 que coloca a identidade humana verificada no coração do blockchain. Sua missão é construir uma rede descentralizada movida exclusivamente por pessoas reais — não bots, agentes de IA ou contas falsas. Em vez de confiar em Proof of Work ou Proof of Stake, o Interlink introduz o Proof of Personhood: um modelo de consenso onde cada participante é um humano único e verificado. Por meio de reconhecimento facial, detecção de vivacidade e hashes de identidade criptografados, a rede garante uma pessoa = um nó, reduzindo drasticamente o risco de ataques Sybil e fazendas de identidade.

No centro deste ecossistema focado em pessoas está o Interlink Genesis Token (ITLG) — um token utilitário e de governança, ganho por usuários verificados ao participarem da rede. De votações comunitárias a compras em aplicativos e recompensas de staking, o ITLG alimenta a economia on-chain para essa camada emergente de identidade. A visão mais ampla do Interlink é global: dar a qualquer pessoa com um smartphone a capacidade de entrar no Web3 de forma segura, justa e sem barreiras financeiras. Não é apenas infraestrutura — é um novo modelo de cidadania digital projetado para escala.

Como o Interlink (ITLG) Funciona

InterLink Human Network

No núcleo do design do Interlink está uma ideia simples, porém poderosa: toda wallet deve pertencer a uma pessoa real. Para tornar isso possível, o Interlink substitui rigs de mineração e pools de staking por algo mais inclusivo — verificação biométrica humana. Usuários baixam o aplicativo Interlink, realizam um rápido reconhecimento facial e verificação de vivacidade, e recebem então um hash de identidade criptografado. Este hash on-chain representa um indivíduo verificado — sem duplicadas, sem bots, sem contas de fazenda.

Uma vez verificados, esses usuários tornam-se “Human Nodes” e podem participar de toda a rede sem precisar de equipamentos caros ou grandes quantias de capital. Veja como isso funciona na prática:

● Um humano, um nó: A verificação garante que cada participante seja um indivíduo real e único. É a espinha dorsal do consenso Proof of Personhood do Interlink.

● Validação resistente a bots: Apenas humanos verificados podem minerar blocos, validar transações e votar em propostas de governança, reduzindo manipulação e ataques Sybil.

● Privacidade embutida: O Interlink usa provas de conhecimento zero para verificar identidades sem jamais revelar dados biométricos pessoais on-chain.

● Acesso cross-chain: Com sua própria infraestrutura de wallet, uma ID Interlink verificada pode desbloquear serviços no Ethereum, BNB Chain, Solana, entre outros.

● Utilidade na camada do usuário: Usuários verificados podem ganhar ITLG, gastá-los em dApps, participar de decisões guiadas pela comunidade ou acessar ferramentas desenvolvidas na plataforma Interlink.

Tokenomics do Interlink (ITLG)

Alocação de Token do Interlink (ITLG)

O Interlink opera em uma economia de duplo token projetada para separar a utilidade interna das demandas de liquidez mais amplas. O token principal, ITLG (Interlink Genesis Token), é distribuído diretamente aos usuários verificados pela validação de identidade, indicações e participação na rede. Ele funciona como ativo utilitário e de governança, dando aos detentores capacidade de votar na Interlink DAO, interagir com dApps e desbloquear funções do ecossistema.

Em contraste, o ITL, token secundário da plataforma, foi concebido para pagamentos externos, participação institucional e provisão de liquidez nas exchanges. Essa estrutura de dois tokens permite ao Interlink incentivar atividades humanas reais em uma camada, enquanto mantém estabilidade e interoperabilidade em outra.

Previsão de Preço do Interlink (ITLG) para 2025–2030

O Interlink planeja listar o ITLG para o final de 2025 ou início de 2026, com a decisão final sendo tomada por voto da comunidade via InterLink DAO. O Token Generation Event (TGE) usará um modelo de vesting linear atrelado à quantidade de tokens, com bloqueios de até 180 meses — uma decisão deliberada para reduzir a pressão de venda e promover alinhamento de longo prazo. Essa estrutura, combinada ao design resistente a bots do projeto, busca fomentar valor orgânico ao invés de hype especulativo.

Para combater ainda mais a inflação, o Interlink implementará até 100 eventos de halving e queimará ITLG via atividade on-chain. Embora nenhum preço de lançamento tenha sido definido, a avaliação será proporcional ao número de usuários verificados no lançamento — ou seja, a adoção influenciará diretamente a entrada no mercado. O design dual de tokens separa a governança comunitária (ITLG) da utilidade institucional (ITL), permitindo que o ecossistema escale tanto em camadas de varejo quanto empresariais sem diluir seu núcleo econômico.

Conclusão

O Interlink está se mostrando mais do que apenas mais um projeto de blockchain. Com verificação humana em seu âmago, a plataforma enfrenta um dos desafios mais persistentes do Web3: provar que usuários são pessoas reais. Ao priorizar identidade, transparência e sustentabilidade de longo prazo, o protocolo oferece uma nova abordagem para participação descentralizada.

O caminho à frente dependerá da execução, da adoção e de quão bem o ecossistema escala em camadas de base e institucionais. Mas com um modelo de governança guiado por DAO, tokenomics deflacionária e uma estrutura de dois tokens feita para integração no mundo real, o Interlink (ITLG) está fazendo uma aposta séria para se tornar a camada humana do Web3.