CoinShares vai trocar Estocolmo por Wall Street através de um acordo SPAC de US$ 1,2 bilhões
A CoinShares, a maior gestora de ativos cripto da Europa, está transferindo seu local de listagem para os EUA através de uma fusão com uma SPAC.
- A CoinShares mudará seu local de negociação da Suécia para a Nasdaq por meio de uma SPAC
- A empresa abrirá capital através de uma fusão conjunta com Vine Hill Capital e Odysseus Holdings
- Negócios com SPAC permitem que empresas evitem o processo de IPO, que é caro e demorado
A maior gestora de ativos cripto da Europa revelou planos de deixar a Suécia em direção aos EUA. Na segunda-feira, 8 de setembro, a CoinShares anunciou que abriria capital na Nasdaq por meio de uma fusão com a empresa pública Vine Hill. Após o acordo, a empresa será retirada da lista da Nasdaq Estocolmo.
O acordo envolverá a fusão da SPAC Vine Hill em uma nova empresa formada, a Odysseus Holdings. Após a fusão, os acionistas da CoinShares trocarão suas ações por ações da Odysseus. Depois da conclusão do acordo, os investidores da CoinShares possuirão 92% da nova empresa. O acordo avalia a empresa em US$ 1,2 bilhões, representando um prêmio de 30% em relação ao preço das ações antes do anúncio.
Além da fusão, a CoinShares anunciou uma colocação privada com o fundo hedge Alyeska, investindo US$ 50 milhões a US$ 10 por ação. O fundo hedge também receberá ações bônus, reduzindo ainda mais o custo de aquisição. Segundo a CoinShares, esse investimento ajudará a financiar a expansão da empresa nos EUA.
Listagem da CoinShares na Nasdaq ajudará na expansão nos EUA
A decisão da CoinShares de listar na Nasdaq provavelmente é um esforço para atrair mais capital. A Nasdaq possui muito mais liquidez do que sua contraparte sueca, o que permitirá à empresa captar recursos com mais facilidade e potencialmente impulsionar o preço de suas ações.
Negócios com SPAC permitem que empresas evitem o processo tradicional de IPO, que é lento e caro. Eles envolvem a aquisição de uma empresa de capital aberto já listada em uma bolsa e que possui caixa. A fusão permite que a empresa adquirente abra capital.
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