Uma carteira vinculada à LuBian movimentou 11.886 BTC logo após novas ações do DOJ. O valor estava próximo de US$ 1,3 bilhões aos preços atuais. O momento coincidiu com o caso de confisco do DOJ, ocorrido um dia antes.
Primeiro, a Lookonchain sinalizou a movimentação de 9.757 BTC para novos endereços. Esse lote valia cerca de US$ 1,1 bilhões na época. A carteira estava inativa há cerca de três anos.
Depois, a Arkham Intelligence rastreou outra transferência de 2.129 BTC. Isso acrescentou cerca de US$ 238 milhões. A transferência combinada de Bitcoin da LuBian atingiu a marca de 11.886 BTC.
Além disso, a sequência coincidiu com desenvolvimentos judiciais. O caso de confisco do DOJ foi aberto um dia antes. Observadores on-chain destacaram os passos quase consecutivos.
DOJ forfeiture case: Prince Holding Group, Chen Zhi, and $14.4B
O caso de confisco do DOJ cita o Prince Holding Group. A empresa está sediada no Camboja. Promotores a relacionaram a grandes esquemas de fraude com criptomoedas.
As autoridades identificaram Chen Zhi como fundador. As acusações incluem fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro. A denúncia mira cerca de US$ 14,4 bilhões em Bitcoin.
O DOJ afirmou que o Bitcoin já está sob custódia. O confisco ocorreria após condenação judicial. O processo descreve uma rede de lavagem de dinheiro transfronteiriça.
A denúncia também mapeia a atuação operacional. Cita a Warp Data no Laos. Faz referência a uma subsidiária no Texas e ligações com a LuBian na China.
Arkham Intelligence e Lookonchain: histórico de hack e valor recuperado
A Arkham Intelligence relatou um hack de 127.426 BTC em 2020. A perda estava relacionada ao pool de mineração LuBian. Na época, o montante valia cerca de US$ 3,5 bilhões.
A Arkham documentou saldos vinculados à recuperação. Citou 11.886 BTC direcionados para carteiras de recuperação. Esse valor reflete a transferência de Bitcoin da LuBian desta semana.
A Lookonchain forneceu o primeiro alerta de movimentação. Sinalizou o lote de 9.757 BTC para novas carteiras. A Arkham Intelligence então rastreou a movimentação subsequente de 2.129 BTC.
Em 2020, a LuBian era o sexto maior pool de mineração. A escala era importante para atribuição e análise de fluxo. O hack ainda molda o contexto on-chain atual.
Explicação do DOJ: como a mineração produziu “Bitcoin limpo” a partir de fundos ilícitos
O DOJ descreveu o caminho de lavagem por meio da mineração. Apontou para a Warp Data e entidades relacionadas. Também vinculou operações à LuBian.
A mineração cria novos BTC a partir das recompensas da rede. As recompensas vêm diretamente do protocolo Bitcoin. Elas não passam por endereços contaminados anteriormente.
Portanto, moedas recém-mineradas podem parecer limpas on-chain. O DOJ usou uma linguagem direta sobre esse ponto. O processo afirmou que as empresas “produziram grandes quantidades de Bitcoin limpo dissociado dos lucros criminais”.
As fontes de financiamento ainda são importantes para rastreamento. Se lucros criminosos financiam a mineração, os investigadores seguem o dinheiro. Eles mapeiam carteiras, empresas e caminhos de movimentação.
O caso de confisco do DOJ baseia-se nessas ligações. Cita o Prince Holding Group e Chen Zhi. Também menciona operações no Laos, Texas e China.
Reserva estratégica de Bitcoin: contexto de BTC apreendido e ativos federais
Se os tribunais aprovarem o confisco, o Bitcoin permanece com o governo dos EUA. Em seguida, entra nos ativos federais como ativos digitais apreendidos. Esse status segue procedimentos estabelecidos.
Em março, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva. Ela estabeleceu um quadro para uma reserva estratégica de Bitcoin. O projeto fazia referência ao BTC confiscado pelo governo como capital inicial.
Na época, David Sacks explicou a abordagem. Ele atuou como líder de IA e cripto da Casa Branca. Ele disse que a reserva usaria Bitcoin confiscado.
Um fundo de US$ 14,4 bilhões seria significativo nesse contexto. Marcaria uma das maiores adições ao BTC federal. O caso de confisco do DOJ pode, portanto, impactar as reservas.

Editora na Kriptoworld
Tatevik Avetisyan é editora na Kriptoworld e cobre tendências emergentes de cripto, inovação em blockchain e desenvolvimentos de altcoins. Ela é apaixonada por simplificar histórias complexas para um público global e tornar as finanças digitais mais acessíveis.
📅 Publicado: 4 de agosto de 2025 • 🔄 Última atualização: 4 de agosto de 2025