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ETFs sendo lançados em massa, mas o preço das moedas está caindo. A aprovação dos ETFs ainda pode ser considerada uma boa notícia?

ETFs sendo lançados em massa, mas o preço das moedas está caindo. A aprovação dos ETFs ainda pode ser considerada uma boa notícia?

链捕手链捕手2025/12/05 02:53
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Por:链捕手

De um lado, o Vanguard Group abriu negociações para o ETF de bitcoin, enquanto do outro, a CoinShares retirou os pedidos de ETF para XRP, Solana Staking e Litecoin, mostrando uma grande divisão nas atitudes das instituições em relação aos ETFs de diferentes criptomoedas.

De um lado, o Vanguard Group abriu negociações de ETF de Bitcoin, enquanto do outro, a CoinShares retirou os pedidos de ETF de XRP, Solana Staking e Litecoin, mostrando uma grande divisão na postura das instituições em relação aos ETFs de diferentes criptomoedas.


Autor: zhou, ChainCatcher


No último mês, uma série de projetos emergentes de criptoativos como DOGE, XRP, Solana (SOL), Litecoin (LTC), Hedera (HBAR) e Chainlink (LINK) tiveram seus ETFs à vista aprovados e listados. Diferente da expectativa geral do mercado, os preços desses ativos não dispararam com o lançamento dos ETFs; apesar do fluxo contínuo de capital, os preços das moedas sofreram grandes correções, levantando o questionamento: a aprovação de ETFs ainda pode sustentar os preços das criptomoedas no longo prazo?


1. Pressão sobre os preços: limpeza de sentimento de curto prazo e especulação


Entre o final de outubro e novembro, o mercado presenciou uma onda de listagens de ETFs de criptoativos emergentes. Porém, segundo dados da SoSoValue, o fenômeno de desacoplamento entre fluxo contínuo de capital e queda de preços é comum entre esses ativos:


  • Solana (SOL): Desde o lançamento no final de outubro, o ETF de SOL registrou entradas líquidas por quatro semanas consecutivas, com patrimônio líquido total de US$ 918 milhões, sendo US$ 631 milhões do Bitwise e US$ 148 milhões do Grayscale ETF. No entanto, o preço à vista de SOL caiu de cerca de US$ 184 em 31 de outubro para cerca de US$ 143 atualmente, uma queda de mais de 20%.
  • XRP: O primeiro ETF de XRP foi lançado em 13 de novembro, com volume de negociação de US$ 59,22 milhões no primeiro dia e entradas líquidas contínuas a partir do segundo dia. No entanto, o preço à vista de XRP caiu mais de 20% desde os US$ 2,38 em 13 de novembro, mantendo-se atualmente em torno de US$ 2,20.
  • HBAR: Após o lançamento do ETF de HBAR em 28 de outubro, houve entradas líquidas por cinco semanas consecutivas, com patrimônio líquido total de US$ 65,49 milhões, mas o preço à vista de HBAR caiu quase 20%.
  • DOGE: O ETF de DOGE não registrou entradas líquidas no primeiro dia de negociação em 24 de novembro, com volume de US$ 1,41 milhão. Os dois ETFs à vista de DOGE atualmente listados somam patrimônio líquido de US$ 6,48 milhões, sem grandes oscilações no preço da moeda.
  • LTC: O ETF à vista de LTC foi lançado em 5 de novembro, com entradas líquidas acumuladas de US$ 7,26 milhões, mas nos últimos 30 dias houve vários dias com entradas líquidas diárias de zero. Como resultado, o preço de LTC caiu cerca de 14% desde o lançamento do Canary LTC ETF à vista em 28 de outubro.


Observa-se que, exceto pelo ETF de Litecoin, os ETFs das demais moedas apresentam fluxo contínuo de capital, mas os preços das moedas caíram ou ficaram estáveis.


As razões para esse desacoplamento podem ser o efeito combinado de fatores macroeconômicos e comportamento especulativo.


Primeiramente, é preciso reconhecer que o ambiente geral do mercado cripto durante a aprovação dos ETFs não era de euforia de bull market. O desempenho dos ativos principais comprova isso: o ETF de Bitcoin registrou saída líquida de US$ 3,48 bilhões em novembro, enquanto o ETF de Ethereum teve saída líquida de US$ 1,42 bilhão. O grande volume de saídas dos ativos principais gerou forte sentimento negativo e ventos macroeconômicos contrários, ofuscando os benefícios incrementais trazidos pelos novos ETFs. Nesse contexto, a prática de "comprar no boato, vender no fato" levou especuladores a venderem para realizar lucros quando as notícias positivas se concretizaram, gerando pressão de venda de curto prazo.


Em segundo lugar, durante a queda do mercado, a pressão de venda sobre altcoins com menor liquidez foi amplificada. Em comparação ao Bitcoin, moedas como XRP e SOL têm menor profundidade de mercado e capacidade limitada de absorver vendas. Além disso, o ritmo de entrada de capital ainda é relativamente lento, com as instituições em fase de observação; a velocidade gradual de alocação institucional não consegue compensar imediatamente a pressão de venda concentrada de grandes investidores e especuladores.


Em resumo, o desacoplamento de curto prazo entre fluxo de capital para ETFs e preços das moedas resulta da limpeza especulativa, ventos macroeconômicos contrários e atraso na alocação institucional. No entanto, isso não significa que os benefícios se perderam, mas sim que o valor dos ETFs deve ser analisado sob uma perspectiva de longo prazo e a partir da estrutura de alocação institucional.


2. Valor de longo prazo: alocação institucional e fluxo contínuo de capital


Se o desempenho de curto prazo dos preços das moedas é afetado por fatores externos, o valor dos ETFs deve ser avaliado sob dois aspectos principais: a sustentabilidade do fluxo de capital institucional e a vantagem competitiva diferenciada do próprio ativo.


Esse valor se reflete primeiramente na mudança de postura dos gigantes das finanças tradicionais. Um dos maiores gestores de ativos do mundo, o Vanguard Group, que antes era conservador em relação a criptoativos, anunciou a abertura de negociações de ETF de Bitcoin. Por anos, seus executivos consideraram as criptomoedas desprovidas de valor intrínseco: não geram fluxo de caixa nem se encaixam em estratégias de aposentadoria de longo prazo. Eles viam os ativos digitais como instrumentos especulativos, não como parte central de portfólios de investimento. Após o lançamento dos ETFs de Bitcoin em janeiro de 2024, a empresa recusou esses produtos e até restringiu clientes de comprarem fundos concorrentes.


Agora, o Vanguard permite que investidores negociem o ETF de Bitcoin à vista da BlackRock, mudando de crítico para distribuidor. Esse movimento sinaliza ao mercado que os ETFs, como instrumentos de investimento regulamentados, romperam a última grande barreira do mundo financeiro tradicional.


Os fatos mostram que, apesar das quedas de preço, as instituições mantêm forte interesse em alocar nesses ativos. Por exemplo, os ETFs de SOL e HBAR registraram entradas líquidas por cinco semanas consecutivas; o patrimônio líquido do Canary XRP ETF já soma US$ 355 milhões, enquanto os ETFs da Bitwise e Grayscale têm cerca de US$ 200 milhões cada. Esse acúmulo contínuo e significativo de capital é um indicador-chave do potencial de longo prazo dos ETFs. Analistas estimam que, mesmo com escala inferior à do Bitcoin, os ETFs de altcoins podem atrair entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões até meados de 2026.


Na estratégia de alocação institucional, a vantagem competitiva diferenciada do ativo também é fundamental. Por exemplo, o ETF de staking de Solana oferece rendimento de até 7%, e fundos de pagamento de XRP podem atrair investidores interessados em diversificação ou renda passiva. Zach Pandl, diretor de pesquisa da Grayscale, afirmou que o ETF de Solana pode absorver pelo menos 5% do fornecimento total de tokens Solana nos próximos um a dois anos.


No entanto, esse otimismo enfrenta forte resistência dos gigantes do mercado. A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, adota postura altamente cautelosa e negativa em relação aos ETFs de altcoins. Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, afirmou que a maioria das altcoins não tem valor e destacou os riscos de investir em uma grande variedade de ativos digitais ainda imaturos, por isso a empresa foca em criptomoedas maduras como Bitcoin e Ethereum. O analista de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas, apoia essa visão, dizendo que essa postura explica por que a BlackRock não diversifica seu portfólio.


Essa postura cautelosa traz riscos potenciais. A K33 Research aponta que, sem a participação da BlackRock, o fluxo total de capital para ETFs de altcoins pode cair de 50% a 70%. Ao mesmo tempo, o CEO da CryptoQuant alerta que a liquidez das altcoins está caindo rapidamente, e apenas projetos capazes de abrir novos canais de liquidez (especialmente via ETFs) sobreviverão no mercado.


Além disso, o caso do ETF à vista de LTC é o exemplo mais claro do lado negativo: desde o lançamento, houve vários dias úteis consecutivos com entradas líquidas diárias de zero. Uma das maiores gestoras de ativos digitais da Europa, a CoinShares, também retirou oficialmente seus pedidos de ETF de XRP, Solana Staking e Litecoin junto à SEC, provando que mesmo grandes gestoras permanecem cautelosas com ETFs de ativos únicos em mercados competitivos e de baixa margem.


O CEO da CoinShares, Jean-Marie Mognetti, afirmou que, diante do domínio dos gigantes das finanças tradicionais no mercado de ETFs de criptoativos de ativo único, a empresa irá realocar recursos nos próximos 12 a 18 meses para produtos mais inovadores e lucrativos.


Considerações finais


A divisão entre as instituições comprova que a era dos ETFs de criptoativos está entrando em uma fase de alocação segmentada. De um lado, o Vanguard Group abre negociações de ETF de Bitcoin, simbolizando a aceitação final do mercado cripto pelo mainstream financeiro; do outro, a CoinShares retira pedidos e a BlackRock adota postura cautelosa em relação às altcoins, mostrando a preocupação institucional com a qualidade dos ativos subjacentes e a competição no setor.


Em resumo, a aprovação de ETFs é, em essência e no longo prazo, um importante fator positivo. A queda de preços no curto prazo não significa que o benefício se perdeu, mas sim que a realização desse benefício foi distorcida por forças de mercado de curto prazo.

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